“SOMOS DIFERENTES, MAS NÃO QUEREMOS SER TRANSFORMADOS EM DESIGUAIS. AS NOSSAS VIDAS SÓ PRECISAM SER ACRESCIDAS DE RECURSOS ESPECIAIS".

(PEÇA DE TEATRO: VOZES DA CONSCIÊNCIA,BH)

sábado, 17 de maio de 2014

A PSICOPEDAGOGIA E A INCLUSÃO DE CRIANÇAS AUTISTAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A PSICOPEDAGOGIA E A INCLUSÃO DE CRIANÇAS AUTISTAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Maria Liete Rodrigues Da Silva
Sumário
RESUMO:O presente trabalho tem por objetivo investigar o papel das intervenções da psicopedagogia no desenvolvimento psicossocial do educando autista e as melhorias significativas proporcionadas em sua interação e comunicação.
Os dados foram obtidos através de pesquisa literária e visam contribuir para o esclarecimento de questões pertinentes em relação ao autismo bem como a inclusão do educando autista na Educação Infantil.

Palavras-chave: intervenções, interação, autismo.
INTRODUÇÃOAtualmente muito se tem falado sobre inclusão escolar e sua importância, porém poucos são os estudos direcionados especificamente à inclusão escolar na Educação infantil.
Vale salientar que o papel da escola como ambiente socializador é primordial para o desenvolvimento da criança em todos os âmbitos, pois é através dessa instituição que ela aprende valores essenciais que contribuem para seu desenvolvimento integral. Para que isso ocorra é preciso que haja o atendimento às necessidades de todos os educandos.
Segundo Mattos (2011, p.131) “cabe à escola viabilizar as possibilidades de experiências socializadoras, permitindo às crianças desenvolverem processos psicológicos superiores”.
O papel do educador é propiciar aos educandos portadores de necessidades especiais interações que contemplem, minimizem as dificuldades por eles enfrentadas e, para tanto, a intervenção psicopedagógica faz-se necessária.
Objetiva-se nesse trabalho analisar através de pesquisa literária, métodos de ensino-aprendizagem significativos empregados refletindo sobre o papel da psicopedagogia como facilitadora desse processo.

AUTISMO E A CRIANÇA AUTISTAPara compreendermos melhor o Autismo é importante que como educadores pesquisemos, traçando parâmetros norteadores a fim de auxiliar-nos a sanar dúvidas mais recorrentes que possam surgir.
O Transtorno Autista é um dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento – TID de acordo com o DSM-IV-TR (ASSOCIAÇÃO DE PSIQUIATRIA AMERICANA, 2002).
De acordo com a CID-10 (Código Internacional de Doenças), publicada pela Organização Mundial da Saúde, o autismo caracteriza-se por:

Um transtorno invasivo do desenvolvimento, definido pela presença de desenvolvimento anormal e/ou comprometimento que se manifesta antes da idade de 3 anos e pelo tipo característico de funcionamento anormal em todas as três áreas: de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. O transtorno ocorre três a quatro vezes mais frequentemente em indivíduos do sexo masculino do que do feminino. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE 1993)

Isso pode representar desde quadros mais leves até os considerados mais graves, quando a criança apresenta comportamento relativamente agressivo.
A discriminação e a segregação existente ainda são muito grandes tendo em vista a ignorância relativa a esse aspecto. Tem-se muitas vezes o pensamento de que o autista não consegue aprender e desenvolver-se psicossocialmente. Infelizmente esse preconceito advém dos próprios pais da criança autista que só procuram auxílio especializado quando a criança já se encontra em idade escolar, postergando o diagnóstico, dificultando assim o processo da aprendizagem.
Remonta do Brasil Império a criação de institutos especializados em prover atendimento específico à pessoas deficientes. Somente em 1961 esse atendimento educacional teve amparo através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 74.024/61) que aponta que a educação de portadores de necessidades especiais seja efetivada preferencialmente em ensino regular.
Não existe uma lei em nossa constituição que discorra especificamente sobre o Autismo, entretanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu artigo 58 assegura que os direitos educacionais dos portadores de necessidades especiais sejam respeitados:
Entende-se por educação especial, para efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio, especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela da educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394 de 20 de dezembro de 1996)

Seria necessário, no entanto, muito mais que a existência de uma lei norteadora para garantir os direitos desses educandos, mas acima de tudo respeito às especificidades de todos os educandos, afinal cada indivíduo aprende e desenvolve-se de maneiras e ritmos distintos.
A psicopedagogia tem-se mostrado uma importante aliada na desmistificação desse processo, proporcionando melhorias significativas através de intervenções tais como jogos que contribuam na inserção da criança em seu meio sociocultural, interagindo com outras crianças, sentindo-se participante e atuante nesse meio.
Como bem salienta Alexandre (2009, p.131)
Os jogos orais como “fazer comidinha”, também muito apreciado pelas crianças, segundo a perspectiva psicanalítica simbolizariam as possibilidades internalizadas de dar e receber amor. Um cenário simbólico em relação à alimentação é construído a partir da forma como são vivenciadas as questões da oralidade. Estrutura-se, então, uma modalidade de incorporação. Remetendo-nos às questões de aprendizagem, o que temos é uma relação entre a modalidade de incorporação e o processo de aprendizagem (...)
Além dos jogos orais, há também os jogos com argila, água, areia, tinta plástica etc., como representantes excrementícios em forma de substitutos socialmente aceitos; os jogos com bonecas e animais, como expressão da fantasia da criança sobre a relação dos pais; e os jogos com veículos, simbolizando as fantasias, que penetrarão e, representando a forma de controle funcional, fornecem ao terapeuta elementos de análise. Todos esses jogos tomados como referência o campo da aprendizagem dizem como a criança aprende, que coisas aprende, qual o significado do aprender, como ela se defende do objeto do conhecimento e que operações mentais utiliza no jogo.

Ainda há outros recursos como a música e sessões de acompanhamento especializado que podem auxiliar o profissional nessa etapa.

INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PROBLEMAS ENFRENTADOS“Educação Inclusiva é uma proposta que sugere mudanças no conceito de ensino e das práticas pedagógicas realizadas na escola, apontando para o benefício escolar de todos” (Oliveira, 2012, p.13).
Por constituir-se um espaço de interação social a escola de educação infantil promove o desenvolvimento das crianças à medida que essa apropria-se de significações ou símbolos necessários para estabelecimento dessas interações que à princípio mostram-se mais simples tornando-se mais complexas e elaboradas no decorrer dos anos.
O desenvolvimento da linguagem, “decisiva na formação dos processos psicológicos” dá-se a partir do resultado das interações sociais. Crianças que apresentem dificuldades na fala necessitam então de uma linguagem alternativa que as auxilie nesse processo. Segundo Mattos (2011, p.134) as “práticas inclusivas podem promover o desenvolvimento de linguagens alternativas em crianças com características diversas, sugerindo várias maneiras em que os pares possam interagir”.
Vale, contudo lembrar que o objetivo da intervenção é auxiliar a criança a vencer barreiras encontradas e conquistar maior autonomia e independência, como salientou a autora: “auxiliar no processo de aquisição da linguagem, utilizando a comunicação alternativa como instrumento, até que o educando adquira a linguagem verbal e não mais precise dela”.
Constatou-se através dos relatos de Mattos e Oliveira que são muitas as dificuldades encontradas para que a inclusão efetivamente ocorra, porém o educador deve preparar-se para tais desafios, utilizando estratégias adequadas para tanto.
A intervenção precoce consiste em prevenir e atenuar alguns problemas antes que agravem-se, como cita Oliveira (2012):
(...) uma das abordagens utilizadas na intervenção precoce é abordagem desenvolvimentista (...) é fundamental que a criança se converta num ativo na comunicação. Para que tal aconteça é necessário que o terapeuta siga as suas deixas e não lhe dê um papel passivo, mas sim a capacidade de através das suas necessidades incitar a comunicação. Esta teoria rege-se pela interação social no desenvolvimento da comunicação e da linguagem, em contextos naturais, utilizando várias estratégias, entre elas, criação de contextos e atividades motivadoras e propícias a fomentar a comunicação (OLIVEIRA, 2012, p.48).

Certamente essa não é a única forma de intervenção, há ainda outras que podem ser benéficas em casos distintos. O importante é que haja interação e sobretudo apoio familiar para que os resultados sejam satisfatórios.
Por apresentar dificuldades de interação a criança autista tende a isolar-se e cabe ao educador propiciar momentos de socialização, atividades e brincadeiras motivadoras onde todos possam ser inseridos.

RELATO DE EXPERIÊNCIASDecidi relatar essa experiência dentre outras, dada à relevância que ela representou para mim, visto que o trabalho com esse aluno despertou-me o desejo de melhor compreender o TDI e munir-me de subsídios norteadores. O objetivo é chamar a atenção a essa realidade e convidar outros a refletir sobre a formação e o preparo que os educadores devem buscar.
Tenho uma longa jornada percorrida no magistério e no decorrer deste percurso deparei-me com diferentes situações de alunos com necessidades especiais e em alguns momentos senti-me impotente, pois os desafios são grandes.
No ano de 2012, recebi um aluno de personalidade forte e maturidade aquém da idade em questão (cinco anos). Comportava-se de maneira apática ou agressiva, frequentemente demonstrava indiferença às atividades propostas tanto nas atividades lúdicas quanto nas propostas de registro, mesmo recebendo um acompanhamento individualizado.
Muitas vezes os acessos de fúria desencadeavam-se durante o percurso de casa para escola. O aluno chegava na sala chorando de forma descontrolada, dando chute e socos nos materiais, jogando os pertences pessoais no chão. Apresentava atitudes repetitivas, como por exemplo, andar três passos e voltar várias vezes seguidamente.
Na maior parte do tempo permanecia isolado do grupo, e em momento algum demonstrava interesse em estender amizades e relacionamentos. Quando alguém aproximava-se, reagia de maneira brusca.
No que refere-se à comunicação, permanecia calado o tempo todo. Expressava emoções apenas através do choro e sorriso discreto. Eu era a única pessoa com quem mantinha contato, mesmo assim apenas através de gestos, apontando ou guiando-me ao local ou objeto desejado.
Notei que a criança compreendia a maioria das atividades solicitadas, no entanto, recusava-se a desenvolvê-las.
O aluno realizava as atividades de produção apenas com a condução da professora. Ao ser oferecida a oportunidade de realiza-las de forma independente, ele as amassava, jogava no chão ou rabiscava.
No registro das atividades de pintura e desenho não limitava-se aos espaços, apresentando dificuldades em utilizar as cores e harmoniza-las.
No intuito de auxiliá-lo foi proposto aos pais realizar um atendimento individual no contraturno. Nesses momentos o aluno respondia positivamente as propostas, mas inserido no grupo, continuava indiferente.
Frequentemente conversava com os pais. A mãe interessava-se e reconhecia as dificuldades ao passo que o pai demonstrava nervosismo e insatisfação diante dos poucos progressos do filho.
Finalmente pude perceber em duas atividades o interesse e envolvimento do aluno.
Propus uma atividade de seriação em que deveria classificar grãos de acordo com sua espécie: lentilha, feijão preto e soja. O aluno demonstrou interesse e atenção ao realizar a atividade. Então, sem que ele percebesse, depositei mais um grão de feijão preto no meio das lentilhas. Quando a criança notou o grão diferente, rapidamente retirou-o, pois compreendia que não pertencia à espécie.
O momento mais marcante que vivenciei foi durante a atividade de estudo dos animais e seu habitat. Ele demonstrou extremo interesse pelas imagens dos animais e antes, indiferente, gritou ao observar a imagem de um dinossauro: - Sauro !!!
Era a primeira vez que pronunciava alguma palavra, o que causou comoção em todo grupo. Sua intrepidez não restringiu-se a essa manifestação, pois a criança desejava agora imitar os sons de vários animais das imagens, como o leão, o cachorro e o gato e era acompanhado efusivamente por seus companheiros de sala.
Sugeri aos pais que procurassem atendimento especializado, pois como educadora eu também compreendi minhas limitações, sabendo que uma psicopedagoga poderia atendê-los com maior propriedade, intervir e promover estratégias de aprendizagem.
Somente no ano seguinte os pais encaminharam-no para esse atendimento, e ele desenvolveu a fala num curto período de tempo, o que comprova o papel significativo da intervenção psicopedagógica no processo.

PROPOSTA DE TRABALHOO presente trabalho de pesquisa literária buscou priorizar as estratégias apontadas pelos autores, o uso de materiais concretos e a rotina, atividades motivadoras que apresentaram resultados eficazes para efetivação da inclusão do educando autista na educação infantil, favorecendo seu desenvolvimento cognitivo e interacional.
Citamos a título de exemplificação as atividades com cartões ilustrativos de objetos e signos que representam o dia-a-dia dos educandos, jogos adaptados de quebra-cabeça, memória e bonecos de jornal com fotos do rosto de cada criança, juntamente com a produção de miniaturas de brinquedos do parque a fim de que brincassem com os bonecos, criando assim contextos de interação através das brincadeiras.

DISCUSSÃOCertamente a pesquisa realizada aliada ao relato de minhas experiências vivenciadas em sala de aula em muito auxiliaram-me na tarefa de melhor compreender o TID.
Mattos (2011, p.138) relata que pôde comprovar a eficácia das estratégias utilizadas pela professora da sala em que estagiou, no intuito de promover a inclusão de todos os educandos nas atividades escolares de uma sala de educação infantil, acolhendo as diferenças existentes.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) artigo 53, em suas primeiras disposições determina que:
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores.

Infelizmente a democratização do ensino embora apresente uma visão abrangente e justa de educação também trouxe consigo uma sectarização de grupos quando tende a excluir todos aqueles que pareçam “diferentes” dos padrões convencionais.

CONSIDERAÇÕES FINAISAtravés da análise do trabalho desenvolvido pelos autores citados e a experiência vivenciada em sala de aula verificou-se a importância da psicopedagogia como aliada no processo ensino-aprendizagem. A pesquisa contribuiu para elucidar questionamentos em relação ao TID, bem como auxiliar a amenizar algumas barreiras que impedem que o educando participe das atividades, tornando a inclusão um processo real.
Percebeu-se a complexidade do trabalho do psicopedagogo por trabalhar aspectos cognitivos, materiais e afetivos.
Pode-se concluir que o campo da atuação da psicopedagogia é a aprendizagem, e sua intervenção é preventiva e curativa, pois se dispõe a detectar problemas de aprendizagem e “resolvê-los”, além de preveni-los, evitando que surjam outros. No enfoque preventivo, o papel do psicopedagogo é detectar possíveis problemas no processo ensino-aprendizagem; participar da dinâmica das relações da comunidade educativa, objetivando favorecer processos de integração e trocas; realizar orientações metodológicas para o processo ensino-aprendizagem, considerando as características do indivíduo ou grupo (...) (ALEXANDRE, 2009, p.17)

Sobre intervenções realizadas cumpre destacar a experiência relatada por Santos 2013, que se objetivava a melhora da adaptação social e escolar de uma criança de quatro anos, matriculada no primeiro período da Educação Infantil:

O procedimento para esta pesquisa de intervenção dividiu-se em três fases: na primeira foi feito o contato inicial com a responsável, anamnese e assinatura do consentimento livre e esclarecido; na segunda fase fez-se a avaliação das estruturas cognitivas elementares apresentadas pelo sujeito e finalmente procedemos com a intervenção psicopedagógica propriamente dita. Foram 12 encontros, por um período de aproximadamente três meses, com duração de 30 minutos cada, uma vez por semana, em média. Houve algumas interrupções na sequência dos atendimentos, por motivo de doença de S.
A autora salientou que o estabelecimento de vínculo de confiança sujeito e pesquisadora, trabalhar a atenção e concentração, descobrir os estímulos que despertavam maior interesse no sujeito e aumentar gradualmente o nível de complexidade de respostas exigidos do sujeito, foram fatores decisivos para obtenção de resultados satisfatórios
Os resultados mostraram-se significativos tendo em vista a melhoria das interações sociais relatadas.
A inclusão possibilita o desenvolvimento do educando autista, mas como bem lembram os autores, para que isso ocorra o apoio da família é primordial.
Bibliografia
ALEXANDRE, Regina Cecília Failaz. A Importância das Intervenções Psicopedagógicas na Educação Infantil – Rio de Janeiro, 2009.
ALVES, Márcia de Mesquita Cardoso, LISBOA, Denia de Oliveira, LISBOA, Denise de Oliveira AUTISMO E INCLUSÃO ESCOLAR - IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 – Laranjeiras SE, Brasil 2010.
Associação de Psiquiatria Americana. Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais - DSM-IV-TR. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DIAS, E. D. G, ZILIOTTO, G. S. O olhar e a escuta psicopedagógica frente aos processos de ensino- aprendizagem. Caminho do aprender acompanhamento psicopedagógico & Escolar. Universidade Federal do Ceará, 2009.
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990.
MATTOS, Laura Kemp de. Reflexões sobre a inclusão escolar de uma criança com diagnóstico de autismo na educação infantil Rev. Educ. Espec., Santa Maria, v. 24, n. 39, p. 129-142, jan./abr - Santa Catarina 2011.
OLIVEIRA, Elza. Inclusão de Crianças Autistas no Pré-escolar - atitudes dos educadores. Lisboa, 2012.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (1993) - Classificação Internacional de Doenças e de Problemas Relacionadas à Saúde. ICD-10. Décima Revisão. S. Paulo: Editora Pioneira.
PEREIRA, Sarah Grace Maciel. Desafios e Possibilidades do Ensino de Crianças Com Autismo – Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Licenciatura em Ciências Naturais, 2013.
SANTOS, Janine de Almeida Safe Carneiro dos. Intervenção Psicopedagógica na construção de esquemas primários com uma criança de quatro anos - Universidade de Brasília, 2013.
Publicado em 02/05/2014 08:41:00
Currículo(s) do(s) autor(es)
Maria Liete Rodrigues Da Silva - (clique no nome para enviar um e-mail ao autor) - Professora de ensino fundamental, Colégio Adventista De Registro.

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